segunda-feira, 19 de março de 2012

Tino Freitas no Manual da Flipinha 2012

Foi com muita alegria que no final do ano passado recebi o super convite para participar da FLIPINHA em 2012 que acontecerá entre os dias 04 e 07 de julho próximo. Para quem ainda não sabe, a FLIPINHA é parte da FLIP (Festa Literária Internacional de Paraty) voltada para o segmento de Literatura Infantil.

Foi com a mesma alegria que, na última sexta, recebi o MANUAL DA FLIPINHA 2012. A publicação é um material de apoio aos professores daquela região "a fim de estimular atividades ligadas à leitura e à criatividade individual". As crianças terão acesso prévio aos nossos livros e isso é muito bom!!!

A cada dupla de páginas, destacam-se os perfis dos 20 autores (escritores e ilustradores) convidados para essa edição em que a festa celebra 10 anos de atividades. Cada um escreveu o seu perfil. A partir da análise dos livros escolhidos, Anna Claudia Ramos e Verônica Lessa (as organizadoras do Manual), resenham as obras e sugerem dinâmicas para a sala de aula.

Gostei muito do resultado e aos poucos mostrarei aqui no blog o que elas sugeriram a partir dos livros Cadê o Juízo do Menino?, Controle Remoto e Quem Quer Brincar Comigo?, destacados para essa edição.

Acompanho a FLIPINHA desde 2009 e sempre achei o manual - produzido a cada ano - um super registro atual sobre o que se tem feito de qualidade em Literatura Infantil. Participar dele muito me orgulha. Mais ainda por estar lado a lado de outros 19 colegas que admiro. Parabéns a toda a equipe da Casa Azul por mais essa realização. Até breve. Hakuna Matata!!!

P.S.1 A seguir, publico o texto que escrevi para o meu perfil no Manual.

P.S.2 Quem quiser ler o manal na íntegra, ele está disponível on line NESTE LINK.

TINO FREITAS

Era uma vez um menino com um pai superlegal que deixou uma conta aberta na banca de revista. Era só escolher o gibi e levar para casa. Foi ali que ele aprendeu a ler a palavra “FIM” e outras tantas palavras em histórias da Turma da Mônica, Disney, Bolinha e Recuta Zero. Ele foi crescendo e descobrindo outras revistas: Heróis da TV, Homem Aranha, X-Man.

Um dia, o menino encontrou na banca um livro que vinha com um disco. Era o primeiro de uma coleção chamada TABA. O livro era Marinho, o Marinheiro, de Joel Rufino dos Santos e no disco, a música Gaivota de Gilberto Gil. Leu e ouviu toda a coleção. Viajou nas histórias, aprendeu as canções. Literatura e música chegaram juntas para semear cultura na cabeça do menino. Apaixonou-se por livros e canções.

Quando se viu homem, o menino já era jornalista (uma forma diferente de contar histórias) e músico. No final do século passado foi morar em Brasília, uma cidade-floresta cheia de cinzas para quem não sabe ver suas cores. É lá que, junto com outros amigos, tornou-se também mediador de leitura, levando a sua paixão pelos livros para outras crianças através do projeto ROEDORES DE LIVROS.

Inspirado na criança que foi e no seu filho sapeca, escreveu o primeiro livro CADÊ O JUÍZO DO MENINO? (il. Mariana Massarani, Manati) e gostou de brincar de escritor. Hoje, sente-se como um jogador de futebol: trabalha no meio da brincadeira. Em vez de jogar bola, escreve histórias, faz música e shows para crianças de todas as idades.

Se tivesse que indicar um único livro de todos os que já leu para um leitor-criança, escolheria OS BICHOS QUE TIVE, pois adora os livros de Sylvia Orthof, sempre com muita graça e inteligência, duas qualidades que nem sempre andam juntas nos livros para a infância. Esse menino jornalista, músico, mediador de leitura e escritor, sou eu, Tino Freitas. Chego a esta publicação comemorando os 10 anos da FLIP ao mesmo tempo em que festejo meus 40 anos de vida. Um presentão que espero dividir com vocês, leitores. Hakuna Matata!!!

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